terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Obrigada, muito obrigada pelo o poema



Suzana
Nana sonha
Su sonha
Su-za-na
Sonha sonhos infindáveis
Sem limite de altura, estatura ou peso
Às vezes seu pensamento vai tão...
Que só o cosmonauta pode tocar
Seus olhos
Brilho de quem não tem os pés no chão
No sorriso a inocência
No corpo a mulher
Na mente a insana sã
Olho pela estrada que vem seguindo
Subiu e desceu montes
Fez-se rios, enxurradas
Ou apenas chuviscos de lágrimas
Um campo verde colorido
Com borboletas, coelhos, pássaros e lebres
Felizes sorrisos
Tropeços
Alguém a ajuda a erguer-se
Um dia a fez chorar
E o que fala a garota muda?
A mímica
Que nem assim consegue se calar
Na noite que quer te consumir
Some com o brilho do seu olhar
Eo resplandecer de seu sorriso
Um daquels pássaros do campo me disse:
"-Existem amigos que são como cometas,
Passam e vão embora.
Mas tem outros que são como estrelas,
Que aparecem para brilhar na sua vida"
Tudo se confunde num misto de recalque
Só lembro de uma mímica
Com batom preto me parando
No meio do corredor
Sem palavras
Gestos confusos
Me mostrou o que desejava
Jamais iria imaginar
Uma mímica falar
E como fala...
De seu rosto branco de pó
Formou-se a mistura de tudo
De seus lábios negros,
A ausência.
Aproveitando a ausência
Me ausento desse poema (ou tentativa)
Prolongou-se ao ponto de -
Faltar-me as palavras
Se faltaram não poderei prosseguir
Sendo por fim
Terminando-se assim
(dedos estalando)


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