terça-feira, 5 de agosto de 2008

. Clarabela

. Que merda, ali estava eu novamente, com a cabeça encostada na janela e imaginando, imaginando coisas tão absurdas como o tempo seco de São Paulo, a chuva que não caia a mais de 2 meses, como a minha rinite estava atacada e como tantas coisas mudaram de alguns meses pra cá, assim como o dólar que abaixou, o horário politico que voltou e aquele sentimento estranho que estava ali, na verdade ele não me era estranho, mas estava fingindo que o não conhecia mais, enfim, aquela euforia que estava me encomodando quase um mau presságio, um sentimento que até então estava obsoleto ao tempo seco da cidade. Estava me fazendo tão fraca e frágil, e pensar nisso só me deixava mais eufórica como se as borboletas se fizesse renascer. Merda de dia, merda de tempo, merda de rinite, merda de você que as tirou dos casulos. Preciso de um inseticida e uma cartela de lexotan pra viagem por favor

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